Selic a 13,25%: Como a alta dos juros impacta o financiamento em 2025?

Com a taxa básica de juros em alta, financiar um imóvel ficou mais caro

A Selic subiu para 13,25%, e o sonho da casa própria ficou mais caro. A taxa básica de juros, que influencia diretamente os financiamentos imobiliários, atingiu um novo patamar, encarecendo as parcelas e exigindo mais dos compradores.

Bancos como a Caixa Econômica já reajustaram suas taxas, e o impacto no bolso do consumidor é significativo.

Mas por que a Selic afeta tanto o financiamento imobiliário? Rafaela de Sá, planejadora financeira, explica:

“A Selic é a referência para os juros no mercado.Quando ela sobe, os bancos repassam esse aumento para os empréstimos e financiamentos, tornando as parcelas mais pesadas”.

O que a alta da Selic significa na prática?

 

Financiar agora ou esperar?

 

A decisão depende do seu perfil e necessidade. Para quem precisa do imóvel imediatamente, Rafaela sugere: “Feche o financiamento agora e, no futuro, busque uma portabilidade ou renegociação se os juros caírem”. Já para quem tem flexibilidade, aguardar uma possível redução da Selic pode trazer economia significativa.

E quem já tem financiamento?

 

Vale a pena amortizar?

Selic a 13,25% – Foto: Canva

Marcelo Milech, planejador financeiro, explica que a decisão depende da comparação entre o juro do financiamento e o retorno de investimentos. “Se os juros do seu contrato for menor que o rendimento de aplicações, invista. Caso contrário, amortize para reduzir o saldo devedor”, recomenda.

Dicas para se preparar financeiramente:

 

  1. Junte uma boa reserva para a entrada: Quanto maior a entrada, menor o valor financiado e as parcelas.
  2. Mantenha um bom score de crédito: Isso garante taxas mais atrativas.
  3. Simule diferentes cenários: Entenda como as taxas de juros impactam o financiamento no longo prazo.
  4. Compare aluguel x financiamento: Avalie se o custo da prestação cabe no seu orçamento.

O que esperar para 2025?

Com projeções de Selic a 14,25%, especialistas alertam que o cenário pode ficar ainda mais desafiador. “Quem planeja comprar um imóvel nos próximos anos precisa se organizar financeiramente desde já”, reforça Werton Oliveira, economista da Ekonomy.

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